segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO BARONETTI


(Informe Publicitário sob os auspícios de Balas Juquinha e Pirulito Zorro)

http://www.baronneti.com.br/

Venha ficar com seu corpo malhado (malhado de levar porrada nas constantes brigas entre os machinhos hormonotestosteronizados da Zona Sul).

50% de abatimento na entrada para quem é tatuado, e se a tatuagem for no c*, igual a do Diguinho, a entrada é grátis.

Venha malhar conosco todos os dias, porque a vida é curta, tal qual o seu raciocínio. Por isso mesmo, você nem precisa se resguardar para o trabalho, porque quem lhe deu emprego só pode ser mesmo um grande babaca em achar que você presta para alguma coisa.

PS – Pow aê! Eu sei que o clima é de confraternização, que não é para ficar provocando ninguém, pelo contrário, há todas essas paradas de Natal, entretanto sou perturbado, fazer o quê?

Mas olha só, people! Depois de cinquenta anos de infrutíferas tentativas, dessa vez vou conseguir flagrar o Papai Noel deixando os presentes na árvore de Natal de minha casa.

Toda véspera do dia 25 é a mesma coisa: quando vai chegando perto da meia-noite, eu tiro um cochilo. Quando acordo, os presentes estão entregues e o Bom Velhinho já se foi, de acordo com o que contam os meus filhos.

Ah, mas desta vez eu tenho um plano! É o seguinte: vou deixar um bilhete na árvore dizendo que há um presente no freezer para o simpático velhote . E quando ele abrir a porta… Tchanãããããããã!!! Eu saio de dentro do freezer, onde me escondi, para dar um beijo nele, que sempre quis fazer isso desde criança.

É que eu vi o Kato fazer a mesma coisa com o Inspetor Closeau num filme do Peter Sellers chamado "O Retorno da Pantera Cor de Rosa" e…

Peraí!… Por que você está me olhando com essa cara de nojo? Está pensando que sou maluco, né?!?

Então, me responda: quem é mais retardado, eu que acredito em Papai Noel ou você, meu caro leitor do Melhor Blog de Torcidas da Globo.com, que acredita que, com o FDP do Cuca, o Fluminense vai ser campeão de alguma coisa em 2010?

domingo, 20 de dezembro de 2009

DE COMO FALAR A VERDADE E POR ISSO SER APEDREJADO


Pow aê, magoei!…

Fui falar umas verdades para a Lis e lá veio ela a me atirar as quatro pedras que trazia à mão, atingindo e danificando a minha cinquentenária fachada notoriamente sequelada.

O fato de eu estar escrevendo agora estas asneiras é a prova inconteste de que, um dia, minha mãezinha querida achou por bem se entregar, como a Lis e quase todas as outras mulheres do mundo, mais cedo ou mais tarde, se entregarão. Aliás, se entregar é uma coisa que minha mãezinha faz com arte e gosto há muitos anos e diariamente, na Praça Tiradentes, mediante pagamento cash and advanced.

Então, meus amigos e minhas amigas, observem que por falar apenas a verdade fui apedrejado, tal qual a casa do FDP do Cuca em Curitiba (naquele caso, de forma justa, já que ele falou m*rda, enquanto eu, pobre de mim, uma verdade milenar).

Mas o que é a Verdade senão um instrumento que usamos para tomar a razão do próximo? De minha parte, dada a minha humilde posição na pirâmide social e a minha avantajada idade, não almejo ter razão alguma, pelo que, amiga Lis, pode ficar com ela.

Quando muito, gostaria mesmo é de continuar a cumprir o meu destino biológico de acasalar com o maior número possível de fêmeas, mas quando observo o meu ponteiro lá embaixo, indicando que a testosterona encontra-se na reserva, sossego o meu facho e vou ler os belos posts do Garcez e os brilhantes comentários dos meus amigos aqui no Melhor Blog de Torcidas da Globo.com.

At last, não devo de forma alguma lastimar a minha sorte neste fatídico episódio da Lis, pois que o Redentor, cujo alvissareiro nascimento comemoramos neste mês, pelo mesmo motivo de falar a verdade foi ignominiosamente crucificado.

Então, resignado de todo, vou usar aquele plano furreca da UNIMED para consertar minha danificada fachada, aproveitando o ensejo para repuxar os olhos e arrebitar o nariz, mas não sem antes rogar ao douto Blogger que se digne a registrar os meus veementes protestos por mais esse vil apedrejamento que sofri nos anais do Mucobra, que, por sinal, parecem esplêndidos com essa iluminação de pisca-pisca de Natal.

sábado, 19 de dezembro de 2009

PATRICIO URRUTIA X DIGUINHO BARONETTI



Patricio Urrutia, volante de contenção equatoriano e jogador titular da Seleção de seu país por vários anos, ganhou três campeonatos nacionais, uma Taça Libertadores da América e uma Recopa Sulamericana. É notoriamente considerado um jogador de futebol técnico, sério e profissional, além de ser um ídolo em seu país e motivo de orgulho nacional. Atualmente, amarga a reserva do Fluminense porque Ronaldo Torres Gêmeas cumpre ordens de Cucagaço para não deixá-lo entrar em forma. O porquê, eu não sei, mas desconfio.

Diguinho Baronetti, corredor e maconheiro brasileiro, foi convocado para a seleção nacional diversas vezes (er… Nunca foi sequer cogitado?!? Ah, mas um dia ele vai ser, Ô, Glória! Aleluia! Aleluia! Aleuluia!), numerosas vezes campeão pelo… (Nunca foi campeão de p*rra nenhuma?!? Ah, mas Sangue de Jesus tem poder e ele até vai ser convocado para a copa de 2010, eu acreditooooooo!!!). Peraí!!! Esse cara deve servir para alguma coisa, porque só vive em boates… Ele deve ser bom de porrada e… (O quê?!? Ele apanha nos treinos e nos jogos?!?…) Em nome de Jesus, matem logo esse m*rda do c*ralho, p*rra!

:P

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

SEU JORGE CANTA MICHAEL JACKSON


Meus amigos, minhas amigas e minhas amebas, me desculpem mas estou ainda estupefato por demais para quem julgava já ter visto as maiores bagaceiras televisivas desse mundo de Nosso Senhor Jesus Cristo durante minha cinquentenária existência. Porém, assisti ontem no Multishow a um verdadeiro atentado à sensatez e à razão.

Eis que a figura naricuneiforme daquele rapaz apresentador de Tv aos sábados à tarde na Globo inventou de promover um show beneficente (ser beneficente não quer dizer imune à críticas, sinto muito) em que Seu Jorge tentou cantar músicas de Michael Jackson, The King of Pop.

Uma coisa deve ser dita a bem da verdade e a favor do vexaminante: o próprio Seu Jorge, em lampejos de louvável consciência, avisou várias vezes durante o show que aquilo tudo era surreal - ele não usou exatamente essa palavra, mas acho que é a que melhor se encaixa no contexto, e como não lembro as que ele usou, fica esta mesmo.

Vamos encurtar a estória: o problema não é o Seu Jorge, que isso aconteceria com qualquer outro artista que tentasse fazer o mesmo que ele tentou. Seu Jorge é até um bom artista, com voz e ritmo peculiares e não de todos maus.
O fucking problema é que as músicas de Michael Jackson, The King of Pop, são ininterpretáveis, exceto por ele mesmo. Assim, se algum infeliz tentar cantar, interpretar, dançar ou fazer lá o que quer que seja com elas, vai apenas conseguir parecer um espantalho envergonhado e boquirroto a se apresentar numa cerimônia de gala do Palácio de Buckingham, como o pobre do Seu Jorge pareceu.

Tais como eu (é a concordância do pronome, fazer o quê?), vocês, ao final do show, pensarão exatamente assim: quem nasceu para Seu Jorge nunca chegará a Michael Jackson.

Se duvidam do que eu disse, vejam esse lamentável vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=nNq4CwWYfls&feature=autoshare_twitter

:P

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

The Chronicles of Mr. Death - Eu Matei Ulysses Guimarães - Epilogue


Vista da imponentexuberantespetacular Baía de Angra dos Reis. Falar mais o quê?

- Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh!!! - Esse grito lancinante, que se misturou aos sons tétricos da tempestade inclemente, foi dado por Odisseu, digo, Ulysses, ao me ver sair da mala.

Com os olhos opacos pela adiantada velhice e saindo das órbitas recém-operadas de catarata, Ulysses, digo, Odisseu, ou melhor, Ulysses, pensou estar diante da própria Morte em menos carne e mais osso.

- Vade retro, Satanás! Sangue de Jesus tem poder! Tu só podes ser mesmo a Morte, assim esquelético. Mas porque estás a trajar somente essa ridícula sunga grená, verde e branca, e sem o tradicional manto negro com o capuz e a foice? Por acaso não mereço, nobre político e estadista que sou, que uses o seu traje de gala em meu momento final?

Respondi ao "nobre estadista" com um tiro certeiro na boca, mortal em seu caso, porque não mais poderia falar merda. Estava finalmente cumprida a missão e eu poderia receber os US$ 430 mil faltantes de meu pagamento.

Restavam ainda duas pendências: eliminar a única testemunha presente, o piloto, que tentava desesperadamente controlar a aeronave, e me salvar do desastre iminente.

A primeira era mais fácil e a minha fiel Glock resolveu o caso com a habitual eficiência: eu amo essa pistola!

A segunda pendência, mais complicada, exigiu o máximo de minha treinada inteligência reflexa, porque eu estava prestes a cair no oceano dentro de um helicóptero, sem saber nadar e com medo de escuro, que sinto desde criança. Decidi entrar na mala e, logo depois, a aeronave se destroçou contra o mar, parecendo que havia batido contra um piso de concreto.

O que havia dentro do helicóptero foi espalhado por várias dezenas de metros, inclusive a mala em que eu estava. Mas os dois cadáveres, que tive o cuidado de atar com o cinto de segurança aos assentos, foram enviados para as profundezas do reino de Poseidon, digo, Netuno. Já a mala em que eu estava boiou até a praia mais próxima, me deixando são, salvo e ainda mais magro na manhã seguinte.

Estava garantida assim a aquisição do piso de porcelanato da sala de minha casa, que está sendo construída em Vargem Pequena. Minha mulher quer agora mais US$ 150 mil para fazer um pergolado no jardim.

Ô obra cara, sô!

Locutor: "Eis que chega ao fim mais essa épica saga de Mr. Death. Na próxima crônica vocês saberão como nosso herói (herói?!?) viajou ao passado numa máquina do tempo e...
Não, não, Mr. Death, não faça isso! Tenho mulher e 8 filhos pequenos... eu não ia contar o final da estória, eu juro... por favor! Piedade, senhor, clemência..."

- Tchuiff! Tchuiff! Tchuiff! (Onomatopéia que significa disparos de pistola com silenciador).

The Chronicles of Mr. Death - Eu Matei Ulysses Guimarães - Part Two


A fiel Glock 9mm de Mr. Death

Aonde é que eu estava mesmo?...

Ah! É verdade, eu tinha desmaiado dentro da mala, quando o helicóptero partiu! Bem, vocês não sabem, mas eu acabei naquela hora tendo um sonho, no qual me recordei da minuciosa preparação para essa missão. Foi assim: ao mesmo tempo em que eu fazia a dieta do polenguinho, eu entrei para o Circo Garcia, para aprender contorcionismo. Eu precisaria desse conhecimento para me aconchegar numa pequena mala de viagem da forma mais confortável, se é que isso é possível.

A vida circense é realmente uma escola e minha experiência por lá foi tão proveitosa, quanto curta e gratificante. Porém, houve um senão chamado Long Dong Silver, o anão preto que, em suas horas de folga, costumava estuprar os leões e a mulher barbada do circo. Como um anão podia fazer isso?

Diziam que ele tinha força e agilidade excepcionais para o seu tamanho e, quando ele agarrava sua vítima por trás, aí tinha jeito não. Uma conseqüência direta desse, digamos, hobby do Long Dong era que os leões não podiam vê-lo, que se debatiam desesperadamente contra as grades da jaula, tentando fugir. A outra é que não parava mulher barbada alguma no circo, porque, depois de estupradas, elas raspavam a barba e queriam casar com o Long.

O dono do circo queria muito se livrar do anão, que lhe dava mais aborrecimento e prejuízo do que qualquer outra coisa. Mas o tamanho da indenização trabalhista do Long era inversamente proporcional a sua altura.

Quis o destino que eu fosse o instrumento da interrupção da carreira circense desse pequeno e astuto estuprador. Não sei porque cargas d'água o Long começou a acompanhar com interesse acima do normal e pupilas dilatadas idem as minhas aulas de contorcionismo com Mestre Jatobá Mahatma, um velho indiano criado desde cedo na Paraíba. Fiquei desconfiado e passei a tomar alguns cuidados na hora de dormir. Assim, coloquei um alarme feito de latas atadas com um barbante entre a porta e a minha cama, além de tomar o cuidado de não mais dormir de bruços.

Numa noite, o alarme foi acionado. Eu só tive tempo de buscar minha fiel Glock 9mm debaixo do travesseiro e mirar na testa de Long, que se aproximava rapidamente do meu leito, babando como um bebê na primeira dentição. O disparo acertou a garganta do maldito anão que, falando todo enrolado e esguichando sangue, começou a correr em volta do quarto, enquanto eu descarregava o resto da munição nele para acabar com aquela balbúrdia. Mas o Long era arisco, além de muito pequeno, e eu furei o quarto todo de bala, mas o anão conseguiu fugir e nunca mais tive notícia dele.

E assim ia o sonho, quando uma saraivada de trovões me acordou do torpor em que me encontrava. A estrutura do helicóptero rangia perigosamente ante a fúria da tempestade e eu precisava, pela primeira vez, sair do esconderijo e denunciar a minha presença homicida.

Então, assim, o destino de Odisseu, digo, Ulysses, estaria selado. Se ele não morresse por minhas mãos, morreria pelas da Natureza, o que, no final das contas, daria no mesmo, já que também faço parte dela, ou, pelo menos, penso que faço.


Locutor: "Eis que se aproxima o tão esperado epílogo. Não percam o emocionante desfecho de mais essa empolgante aventura de Mr. Death amanhã, no próximo post".

The Chronicles of Mr. Death - Eu Matei Ulysses Guimarães - Part One


Foto de Ulysses ainda vivo, ou seja, morto-vivo

Era o dia 12 de outubro de 1992, e eu ainda não sabia se essa data seria propícia para "apagar" a figura morta-viva de Ulysses Guimarães, serviço pelo qual já havia recebido metade dos 860 mil dólares combinados. O trabalho teria de parecer um acidente que não despertasse suspeitas e, por isso, fui escolhido entre os inúmeros e incompetentes assassinos de aluguel que têm curriculum disponível na internet.

Normalmente, não me interesso em saber o motivo pelo qual querem que um cara bata as botas por minha intersecção, mas desse ouvi falar que ele havia sido o principal responsável por uma grande cagada chamada de Constituição Federal do Brasil de 1988.

Estávamos em Angra dos Reis e chovia a cântaros. Eu estava muito debilitado de saúde, porque havia feito um rigoroso regime para perder 64kg e ficar com apenas 20. Meu único repasto diário consistia em comer um poleguinho com meio copo d'água. Estava então com apenas 17Kg há mais de dois meses e continuava emagrecendo. Era o único modo que eu tinha de viajar dentro de uma das malas, fazendo parte da bagagem da vítima, sem levantar suspeitas. Eu precisava agir rápido, porque eu desmaiava de três a quatro vezes por dia de tanta fraqueza que sentia.

- Nóssinhora! Esse vetusto e caquético político de terceira categoria está maluco ou gagá... Ele deu ordens para o piloto do helicóptero preparar para partir no meio desse aguaceiro. Tenho que me apressar e entrar na mala, antes que o piloto embarque a bagagem...

Consegui! Agora estão me levando dentro desta mala para o helicóptero. Mais um dia que termina e eu não encontro uma oportunidade de matar esse bosta...
Hã?!?... De novo, não! Estou me sentindo muito tonto... Oh, não! Estou desmaiaaaannd...

Locutor: "É, danou-se! Como bem sabemos, essa vai ser a última viagem desse helicóptero e de quem estava dentro dele. Será que o nosso herói (herói?!?) vai também virar comida de peixe? Não percam no próximo post a segunda parte desta crônica."