domingo, 20 de dezembro de 2009

DE COMO FALAR A VERDADE E POR ISSO SER APEDREJADO


Pow aê, magoei!…

Fui falar umas verdades para a Lis e lá veio ela a me atirar as quatro pedras que trazia à mão, atingindo e danificando a minha cinquentenária fachada notoriamente sequelada.

O fato de eu estar escrevendo agora estas asneiras é a prova inconteste de que, um dia, minha mãezinha querida achou por bem se entregar, como a Lis e quase todas as outras mulheres do mundo, mais cedo ou mais tarde, se entregarão. Aliás, se entregar é uma coisa que minha mãezinha faz com arte e gosto há muitos anos e diariamente, na Praça Tiradentes, mediante pagamento cash and advanced.

Então, meus amigos e minhas amigas, observem que por falar apenas a verdade fui apedrejado, tal qual a casa do FDP do Cuca em Curitiba (naquele caso, de forma justa, já que ele falou m*rda, enquanto eu, pobre de mim, uma verdade milenar).

Mas o que é a Verdade senão um instrumento que usamos para tomar a razão do próximo? De minha parte, dada a minha humilde posição na pirâmide social e a minha avantajada idade, não almejo ter razão alguma, pelo que, amiga Lis, pode ficar com ela.

Quando muito, gostaria mesmo é de continuar a cumprir o meu destino biológico de acasalar com o maior número possível de fêmeas, mas quando observo o meu ponteiro lá embaixo, indicando que a testosterona encontra-se na reserva, sossego o meu facho e vou ler os belos posts do Garcez e os brilhantes comentários dos meus amigos aqui no Melhor Blog de Torcidas da Globo.com.

At last, não devo de forma alguma lastimar a minha sorte neste fatídico episódio da Lis, pois que o Redentor, cujo alvissareiro nascimento comemoramos neste mês, pelo mesmo motivo de falar a verdade foi ignominiosamente crucificado.

Então, resignado de todo, vou usar aquele plano furreca da UNIMED para consertar minha danificada fachada, aproveitando o ensejo para repuxar os olhos e arrebitar o nariz, mas não sem antes rogar ao douto Blogger que se digne a registrar os meus veementes protestos por mais esse vil apedrejamento que sofri nos anais do Mucobra, que, por sinal, parecem esplêndidos com essa iluminação de pisca-pisca de Natal.

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